Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram. Para aqueles que se machucam. Para aqueles que buscam e tentam sempre. E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.
Acredito que esse poema possa servir para muitas reflexões neste início de ano (ainda estamos no início do ano, correto?)... Seja um sonhador e trabalhe o máximo para realiza-los em 2017!
Sinopse: "Entre a realidade e o delírio, buscando o social enquanto sua alma a engolfava, Clarice escreveu um livro singular. 'A Hora da Estrela' é um romance sobre o desamparo a que, apesar da linguagem, todos estamos entregues."
Muitos utilizam as palavras dessa
escritora/autora/poeta/mulher para tentar explicar seus sentimentos internos e
confusões. Sua obra, toda trabalhada nessa confusão e desespero de tentar
compreender o outro, acaba nos levando a pensar juntamente com o seu narrador em
como podemos compreender o outro quando mal conseguimos entender nós mesmos.
Os livros da Clarice vão permear pelas análises da
psicologia, da psicanálise, da filosofia e da própria literatura. São muitos os
que tentam decifrar os enigmas que ela escreve e são poucos os que conseguem
admitir que se identificam com a “loucura” que tanto julgam nos livros dela.
Talvez esse seja o problema de muitos não conseguirem embarcar nas palavras
dessa escritora incrível, dificilmente as pessoas irão admitir que a loucura e
a lucidez dividem um espaço muito pequeno e podem se confundir às vezes, no
final das contas todos querem parecer sãos e acabam não se entregando as suas
próprias profundezas ou deixam de lado aqueles planos mirabolantes por medo de
assumirem esse lado um pouco mais insano.
Em “A hora da estrela” vamos ter um narrador (Rodrigo S.M) extremamente
instável, sem o poder da verdade absoluta e completamente embebedado pela personagem.
Mas a história não é do narrador, apesar dele ter um papel fundamental dentro
do livro e questionamentos existencialistas importantes, a história que ele
conta com medo de contar é sobre Macabéa, uma mulher e nada mais. Ele a
descreve como um nada, mas, a meu ver, no final ela se torna o tudo. Ela é o
vazio no meio do cheio, ela é inúmeras coisas em uma lista sem coisa alguma.
Macabéa é uma jovem nordestina, ingênua e alienada que
perdeu os pais muito criança e foi criada por uma tia cheia de tabus e acabou
herdando isso. Vive uma vida miserável no Rio de Janeiro, dividindo um quarto
com mais quatro mulheres. É datilógrafa, sem sonhos, anseios e desejos, sem
saber quem ela mesma é. O livro cria uma crise existencial do narrador ao
contar a história de uma mulher tão sem nada, mas um nada tão fascinante, que
ele, talvez, seja o único que realmente tenha se encantado pela personagem. Não
há nada que possa ser contado sobre ela, a vida dela não tem nenhum
acontecimento e isso o próprio narrador faz questão de deixar muito claro o
tempo inteiro. A personagem é o exemplo vivo das pessoas que não vivem, apenas
existem. Ela é apenas uma existência. Ele a compara a um café frio, ruim e sem
graça. Talvez o grande acontecimento de sua vida tenha sido um namorado, que
sinceramente se fosse para ter algo com ele era melhor ter ficado sozinha. No
trecho que eles se encontram pela primeira vez o narrador descreve essa paixão
da seguinte forma: “E a moça, bastou-lhe vê-lo para torná-lo imediatamente sua
goiabada com queijo.” NÃO MACABÉA, ESSA COMBINAÇÃO É BOA D+ PARA VOCÊ TORNÁ-LO
ISSO. É DAR IMPORTÂNCIA DEMAIS A QUEM NÃO MERECE, MAS TUDO BEM!
Imagem retirada da internet - Macabéa adorava ouvir rádio relógio
O relacionamento dura um tempo, contudo não existe nenhuma
emoção, é um relacionamento mais vazio que qualquer outra coisa. Lógico que
durante esse tempo ela sente uns desejos que ela não sabe que sente e com
certeza não saberia descrever, mas para os leitores fica muito claro o que, de
fato, ela está sentindo. O tempo passa e esse namorado a troca por uma de suas
colegas de quarto e mais uma vez, ela não consegui dialogar com as suas
emoções, se é que ela possui alguma.
Talvez essa seja a personagem mais carente de afeto que eu
já tenha visto. Fiquei com uma vontade imensa de encontra-la e dizer o quanto
ela poderia ser maravilhosa. O quanto ela poderia se descobrir e dizer que a
vida é muito mais do que existir mecanicamente.
Não vou dar muitos detalhes do final do livro, mas confesso
que fiquei extremamente surpresa, triste e feliz ao mesmo tempo. Cheguei a
muitas conclusões, me emocionei ao entender que mesmo com um final trágico, ela
conseguiu que sua estrela brilhasse de certa forma.
Podemos fazer muitas análises a partir deste livro. Podemos
observar a instabilidade do narrador e comparar com os narradores anteriores
que sempre tiveram total poder sobre suas histórias (para entender esta análise
é preciso um pouco mais de aprofundamento na literatura brasileira), podemos
compreender também a posição de invisibilidade do nordestino no Brasil da época
e na atualidade e é claro, a grande crise existencial que passamos ao longo da
vida.
A hora da estrela foi adaptado para os cinemas em 1985 e em 2015 entrou para a lista dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.
“Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam.” (p. 40)
Outubro é oficialmente o mês mais macabro do ano. Segundo a
lenda, no dia 31 de outubro (véspera do dia de todos os Santos), os espíritos
saiam dos cemitérios para tomar os corpos vivos, amedrontadas, as famílias
apagavam suas tochas, luzes e qualquer outra coisa que pudesse produzir calor
para que tornassem o ambiente mais frio e inibissem as almas. Essa lenda espalhada pelo povo Celta se alastrou pelos países ocidentais, contudo foi representado mais
fortemente nos Estados Unidos.
Pensando neste mês, resolvi fazer uma lista dos CINCO livro
mais sombrios/desesperadores de todos os tempos. Ok, ficou um pouco exagerado,
talvez não de todos os tempos, mas pelo menos os CINCO livros que eu mais tenho
visto comentários positivos. Confesso que o Terror não é o meu gênero favorito,
costumo ler coisas mais leves e no máximo um suspense policial, mas me dediquei
bastante para escolher os livros certos para compor o nosso ranking.
#1 – Stephen King
O nosso
primeiro lugar não é necessariamente um livro e sim um autor. Qualquer livro do
King poderia entrar na lista, afinal ele é um dos autores mais famosos se
tratando de livros de horror. Parte dos seus escritos foram adaptados para o
cinema ou para a TV, em formato de série. Entre a extensa lista de livros
escritos por ele, temos: A Coisa, Carrie – A Estranha, Under The Dome,O
Iluminado, A Dança da Morte e muitos outros.
#2 – O exorcista
Há 40 anos esse livro causa arrepios por onde é lido e
como se não bastasse imaginar os detalhes desesperadores, logo depois de
lançado, em 1973, o livro ganhou as telas do cinema e assustou a todos que
foram assistir.
“Nos Estados Unidos da América, algo muito estranho acontece. Atingida
por uma doença que os melhores especialistas não conseguem descobrir, uma
criança caminha para a morte, semeando a destruição à sua volta, ao mesmo tempo
que se vai apagando numa agonia atroz.”
Autor: William Peter Blatty
#3 – O Bebê de Rosemary
Considerado um ícone da
literatura de horror, O Bebê de Rosemary conta a história de “um casal que se muda para um novo apartamento e
pretendem ter um filho. Porém, os seus vizinhos tem como objetivo tornar esse
bebê o filho do demônio”.
Autor: Ira Levin
#4 Menina Má
Originalmente publicado em 1954, Menina Má, conquistou um
verdadeiro sucesso. Foi adaptado para os cinemas e para os palcos da Broadway,
e recentemente ganhou um relançamento com direito a uma capa pra lá de instigante.
“Rhoda, a
pequena malvada do título, é uma linda garotinha de 8 anos de idade. Mas quem
vê a carinha de anjo, não suspeita do que ela é capaz. Seria ela a responsável
pela morte de um coleguinha da escola?
A indiferença da menina faz com que sua mãe,
Christine, comece a investigar sobre crimes e psicopatas. Aos poucos, Christine
consegue desvendar segredos terríveis sobre sua filha, e sobre o seu próprio
passado também.”
Autor: William March
#5 – Eu sou a lenda
“Transformando cada homem, mulher e criança do
planeta em algo digno dos pesadelos mais sombrios. Nesse cenário
pós-apocalíptico, tomado por criaturas da noite sedentas de sangue, Robert
Neville pode ser o último homem na Terra. Ele passa seus dias em busca de
comida e suprimentos, lutando para manter-se vivo (e são). Mas os infectados
espreitam pelas sombras, observando até o menor de seus movimentos, à espera de
qualquer passo em falso... Eu sou a lenda, é considerado um dos maiores
clássicos do horror e da ficção científica, tendo sido adaptado para o cinema
três vezes.”
Autor: Richard Matheson
Espero que tenham gostado, aproveitem bastante a leitura e depois comentem aqui o que acharam da lista!
Editora: Nova Fronteira - Coleção Clássicos para todos
Sinopse: AS SINOPSES DÃO MUITO SPOILER SOBRE O LIVRO!
Para além da leitura obrigatória, tentei fazer uma leitura
prazerosa e sinceramente e não foi difícil. Diferente de muitos livros que
compõe o acervo de Clássicos da Literatura Brasileira, Memórias de um Sargento
de Milícias, foge das “duas principais regras” para virar um clássico, leitura
difícil e história densa.
Manuel Antônio, autor do livro, tinha como única intenção
narrar às histórias que eram contadas a ele, sem nenhuma outra pretensão. O
livro primeiramente foi publicado como folhetim (semanalmente em um jornal da
época) e isso acabou contribuindo para a boa fluência da leitura. Vale lembrar
que na época em que foi lançado (século XIX), a maior parte da população
brasileira era analfabeta e os poucos que sabiam ler, reunia um público e lia
em voz alta o capítulo do dia (eles acompanhavam como acompanhamos as novelas e
séries nos dias de hoje). A necessidade
de agradar o público tinha que ser um objetivo, caso contrário o folhetim não
teria continuidade.
Os capítulos são pequenos, existe uma intensão em despertar
a curiosidade e o tom de oralidade é muito marcante, a todo o momento o leitor
é chamado, pelo narrador, para fazer parte dessa história.
O livro se passe no período que a família real estava
abrigada no Brasil, ou seja, há muito tempo. Vindo de Lisboa para o Brasil e
entre “piscadelas” e “beliscões”, Maria das Hortaliças e Leonardo se conhecem a
bordo de um navio e quando desembarcam no Rio de Janeiro, ela já dá indícios de
uma possível gravidez.
Apesar de intercalar a narrativa entre alguns personagens, o
grande foco do livro é o filho desse casal e antes que achem estranho, não
contarei o nome da criança, até porque é um suspense do próprio autor, vale
apenas informar que é um menino.
O menino nasce e logo nos primeiros anos é abandonada pela
mãe e depois pelo pai e passa a viver com o padrinho, que sempre faz vista grossa
com suas travessuras e o enche de mimos e carinho. Os primeiros capítulos do
livro são exclusivos para as histórias da infância dele, rodeadas de confusões
e travessuras.
Os anos se passam e o personagem finalmente cresce e se
torna um verdadeiro NEM-NEM (nem estuda, nem trabalha), só pensa em fazer
besteira e farras. Internamente eu acredito que alguém tenha feito um boneco de
vodu para o personagem, afinal de contas, como vão perceber ao longo da
história, tudo acontece com esse ser humano e apesar da sorte está ao lado
dele, tanto coisas boas quanto coisas ruins (essas últimas acontecem com mais
frequência) acontecem com ele.
Pense em um filme de comédia romântica ou até mesmo nessas
novelas que conhecemos bem. O casal se conhece (sim, o personagem conhece o seu
grande amor), se apaixonam e quando você pensa que vão ficar juntos, PÁH!,
chega alguém e desmorona tudo. Eles procuram outros caminhos, conhecem outras
pessoas, navegam por outros rios, mas no final percebem que os seus finais
felizes são ao lado um do outro e acabam sendo capazes de qualquer coisa para
ficarem juntos. Pronto, não existe mistério, não existe nada de extraordinário,
mas quando você começa a ler, não consegue parar mais.
Como eu sou do time dos românicos, as minhas partes
favoritas do livro são as que o autor narrar os amores do pequeno/grande menino
travesso. As primeiras sensações, os primeiros olhares, o desastre da primeira
declaração e como é horrível você gostar de alguém e mais meio mundo gostar
desse mesmo alguém.
"[Nome do personagem] havia pois chegado à época em que os rapazes começam a notar que o seu coração palpita mais forte e mais apressado, em certas ocasiões, quando se encontra com certa pessoa, com quem, sem saber por quê, se sonha umas poucas de noites seguidas, e cujo, nome se acode continuadamente a fazer cócegas nos lábios." (página 90)
O livro tem humor, tem histórias muito interessantes e
confrontos entre moral e amoral, mas isso não é algo para ser discutido por
aqui. O que realmente nos interessa é o fato do livro ser realmente muito
interessante e para quem está querendo se familiarizar com os Clássicos da
Literatura Brasileira, este é o melhor começo.
O livro fala sobre amor, traições, abandono, amizade,
fofocas, religiosidade e traça um panorama muito sutil, mas importante, do Brasil
desse período. Considerado um romance de costumes, a narração mostra como as
pessoas viviam dessa época.
Esta
semana definitivamente foi marcada por muitos acontecimentos, mas teve um que levou
as fãs da trilogia Cinquenta Tons de Cinza ao chão. Se você está pensando no primeiro Trailer arrasador e no banner oficial que foram lançados na última terça (13/09) está redondamente correta.
Este banner mostra claramente o poder que está mulher tem, se for levado em conta que no primeiro filme, o primeiro banner oficial era uma foto dele, de costas, mostrando o quando é difícil ser dono de tudo.
Faltam
alguns longos e agoniantes meses para a tão esperada estreia do nosso
queridinho, mas desde já não temos dúvidas de que será um enorme sucesso. Nas
primeiras 24 horas do trailer no ar, ele bateu o recorde, até então de uma
outra franquia absurdamente famosa (Star Wars: O despertar da força) e atingiu mais
de 114 milhões de visualizações. Não esperava por menos, nós, fãs enlouquecidos,
estamos assistindo várias e várias vezes para diminuir a ansiedade e aguentar
até a estreia.
MORTA COM ESSAS FOTOS!
Se
você não assistiu, coisa que eu duvido muito, afinal, o mundo inteiro já
assistiu, clica no vídeo aqui em baixo e se derreta junto com a gente.
Pelo
o que podemos observar nas imagens, este segundo filme estará muito mais estruturado,
com cenas mais bem feitas e com as nossas cenas preferidas do livro. Apesar de
ter amado o primeiro, precisamos concordar que faltaram coisas e não me refiro
a acontecimentos da narração.
Tudo o que podemos fazer agora é assistir esse trailer mais algumas vezes e esperar. De acordo com as previsões o filme chega aos cinemas em fevereiro de 2017. Nossa amada autora E.L. James anda fazendo mistérios quanto ao lançamento do "Cinquenta tons mais escuros" na perspectiva do Grey, mas acredito que esse sonho vai se realizar e quanto menos esperarmos, estaremos entrando na fila de pré-venda de uma dessas lojas da vida.
Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro, nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força, tão paradas e frias e mortas; eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança, tão simples, tão certa, tão fácil: – Em que espelho ficou perdida a minha face?
Esse
poema da Cecília é um dos mais simples da literatura brasileira para se
interpretar. Nele, o eu lírico, faz um retrato de si mesmo trazendo passado e
presente para dialogar junto dela. São inúmeras as reflexões que podemos fazer
a partir dele, mas a mais simples é: como o tempo passa rapidamente...
Deixamos para amanhã, depois
e depois as coisas que poderiam ser feitas no imediato, adiamos as ações das
nossas vidas por colocá-las no futuro. O tempo vai passando, não sentimos isso
acontecer e quando paramos para pensar "– Em que espelho ficou
perdida a minha face?". Onde
deixamos aquele sorriso perdido, aquele encontro marcado, aquele beijo que não
foi dado, aquele eu te amo que não foi dito, aquela noite de luar, aquela
caminhada ou aquele simples copo de água que poderia ser dividido com alguém
especial?Não
notamos pelas mudanças, não notamos pelo tempo passado, não notamos as pessoas
que nos deixaram. Até finalmente, percebermos que envelhecemos, percebermos que
basicamente só temos as lembranças e que já é tarde demais para muitas coisas
que deixamos pelo caminho.
Não estou falando de nada sobrenatural e sim da DIVA
literária do momento, Jojo Moyes. Nascida em 1969, na Terra da Rainha, Jojo atuou
como jornalista (profissão de formação) durante dez anos em alguns jornais e desde
2002 se dedica integralmente a nos fazer chorar, pensar sobre as fragilidades
da vida e nos mostrar mulheres fortes e fantásticas. Casada e mãe de três
filhos, ela já bateu a marca de mais de 8 milhões de livros vendidos pelos
mundo e recentemente atingiu 1,5 milhão apenas no Brasil (ACHO JUSTO ELA NOS
FAZER UMA VISITINHA). #JojoVemProBrasil
Seu sucesso não veio da noite para o dia, foi uma jornada de
sucessivas tentativas e erros e hoje no Brasil ela tem nada mais nada menos que
OITO livros traduzidos de um total de TREZE.
Confesso que sou daquelas leitoras que se impressionam com a
capa e se tem uma coisa que me encanta nos livros da Jojo, são as capas
minimalistas. A simplicidade dos traços, das informações... Tudo harmoniza para
a beleza. Sou fã das capas originais, sempre que tenho a opção de escolher,
descarto logo de cara as capas com os banners dos filmes.
Como se não bastasse essa surra de Jojo Moyes e os meus
bolsos vazios a cada novo lançamento (QUERO SEMPRE TODOS!!), a #EditoraIntrínseca
acabou de revelar que um dos Lançamentos
de Setembro é o que? Exatamente, mais um livro da Jojo.
Lendo alguns comentários e texto na internet, cheguei a conclusão de que esse novo livro não terá uma pegada romântica como os outros e sim uma coisa mais relacionada a conflitos/problemas familiares. De qualquer forma, estou aguardando ansiosamente para ler e descobrir quais emoções esse novo livro nos guarda.
O que nos resta é arrumar dois empregos como o Julius, pai do
Chris, e sustentar esses numerosos lançamentos fantásticos que essas lindas
editoras estão nos proporcionando.
O que fazer quando o seu CRUSH e o seu melhor amigo são a
mesma pessoa??? (QUEM NUNCA NÉ???) Se eu fosse você anunciaria aos quatro
ventos (VAI QUE????), mas como eu não sou você, eu coloco os meus fones de ouvidos, pego o
meu cobertorzinho favorito e mergulho em um mar de tristezas que vai de Caitano
Veloso pra baixo...
Pensando neste estado de tamanhos sentimentos, sonhos,
ilusões, decepções e lágrimas, resolvi fazer um post dedicado a você que está
na FRIENDZONE, que mesmo se empenhando muito não consegue
esquecer ou desapegar e que apesar de tudo ainda fica correndo atrás e fazendo
de tudo pelo “amigo” ou “amiga”.
Quero fazer um adendo e resaltar que não são só as mulheres que ficam "'cozinhando" os homens não, tenho visto apenas memes de "soldados". ONDE ESTÃO AS NOSSAS SOLDADAS???? Nós mulheres também somos "cozinhadas" pelos homens, enroladas e deixadas na confortável zona de amizade...
Quem inventou a frase: “Não importa o que aconteça, sempre
seremos amigos.” Nunca se apaixonou por um deles!
Quero deixar bem claro que se você possuiu altos níveis
depressivos, este post, não é para você!!!
Pegue uma almofadinha, uma caixinha de lenços, esconda o
celular (para não mandar nada que você possa se arrepender depois) e se desfaça
em lágrimas e pensamentos.
P.S.: MEU OBJETIVO É AJUDAR
Pensando em você - Pimentas do Reino
A RAINHA desta playlist já me fez derramar muitas lágrimas há uns tempos. Você pode escolher quem vai embalar a sua tristeza, afinal essa música já foi interpretada por muitos cantores tais como: Cláudia Leitte, Pimentas do reino (amo a versão deles), Henrique Cerqueira (o próprio compositor), Turma do Pagode e lá vai fumaça. Não importa quem cante, sempre vou ficar com vontade de chorar, pois nela conseguimos encontrar muitas referências de como nos sentimos internamente.
Amigo apaixonado - Victor e Léo
As vezes acordamos e nos encaramos no espelho com tanta coragem que chega a ascender dentro de nós uma faísca. Queremos sair correndo, contar, gritar, dizer o quanto ama, beijar na chuva, casar amanhã, ter dois filhos, um cachorro, um peixe, uma frigideira Tramontina, mas não é tão simples assim. Sabemos que é um sentimento lindo, que é triste esconder e apesar de termos a maior intimidade do mundo com o amigo(a), somos tomados por uma insegurança e dependendo das situações sabemos internamente quando pode dar certo e quando será um tiro no pé fazer tal declaração. Sempre sacrificamos um sentimento pela permanência de uma amizade e se sofrer calado é o preço, tudo bem, conseguimos viver com isso. Por um tempo pelo menos!
A próxima vez - Playmobille
Fazia tempo que uma banda não me conquistava tanto. Essa música tem uma belezinha singular. Exala meiguice e amor. O(A) amigo(a) está desesperado e realmente apaixonado, ele(a) quer tentar, ele(a) quer fazê-la(o) feliz, ele(a) quer provar o seu amor e dar-lhe o mundo... Porque não???? Porque não tentar, vai que? O mundo tem tantas possibilidades, às vezes para saber se dá certo ou não, arriscar é a única saída.
Eu preciso dizer que te amo - Cazuza / Tenho medo - Sorriso Maroto
Trabalhamos mentalmente como uma balança. Começamos a medir o que é importante para nós. O problema de se apaixonar por um amigo(a) é que os prós e contras estão no mesmo barco. Ele te conhece melhor que você mesmo (às vezes), te ampara nos problemas, sabe dos seus rolos, dos seus defeitos, das suas qualidades, dos seus pensamentos, ambos sabem que formam uma dupla imbatível apesar dos apesares... e se mesmo assim ele quis ser seu amigo, começamos a imaginar o que falta para algo mais... Aí que mora o problema. Saber de tudo sobre você pode ser o ingrediente mágico ou a solução para a receita desandar. Se os sentimentos forem verdadeiros, vai chegar uma hora ao qual não aguentarás mais, mas isso pode levar um tempo e você pode acabar se sufocando. FALAR OU NÃO FALAR é uma atitude que só o eu interior poderá responder.
Melhor amigo - Edson e Vinícius
Bom, nunca tinha ouvido falar desta música até encontrá-la perdida pelo youtube. Temos que pensar que existem amizades e amizades. Existem aqueles amigos irmão, que nunca, em hipótese alguma imaginaríamos algo e existem aqueles, que eu realmente não sei de onde aparecem, que reúnem tudo o que você sempre sonhou + a afinidade como amigo. Não entramos na friendzone porque queremos, simplesmente acontece.
Essas músicas... Eu não tenho nem palavras para descrevê-las."As vezes no silêncio da noite..." quem dera se fosse apenas a noite... Queremos cuidar, queremos amar, mostrar que nos importamos, mas não muito para não dar bandeira. Travamos uma batalha diária com os nossos interiores por esses sentimentos que nos sufocam. Queremos colar no outro e deixar de nos sentir sozinhos, talvez esse é o momento de percebermos que a amizade já não nos preenche mais...
Namorado - Ferrugem
Fala mais perto da minha boca, pois eu não estou te ouvindo... tá, parei!
Beleza, você foi lá e contou. A reação dele(a) é um enigma. Você vai ter um princípio de infarte, taquicardia, mãos trêmulas, boca seca, febre, náusea, dores, princípios de desmaios, dentre outros sintomas antes, durante e depois. O que vai acontecer só Deus sabe, mas existem três resposta para esta situação: O não sei (nem vou comentar sobre ele. É muita indecisão e mais cozimento), o não e o sim.
Por enquanto - Cássia Eller
Nem sei o que dizer. Perdemos mais um(a) soldado(a)! É lamentável, eu sei, mas na maioria das vezes é assim que termina. Acho lindo e levanto a bandeira de que a NASA precisa estudar os casos que mesmo depois de todo o desabafo a amizade não mudou nada, nadinha, nadinha, nadinha... Acho isso incrível e maduro. Não conheço ninguém, mas se você conhece me apresente, por favor. Geralmente, cada um volta para o aconchego da sua casa, do seu cobertorzinho, as músicas passam a ser mais deprimentes, até chegar o momento de dar a volta por cima. Não será fácil, confie em mim, vai ser muito difícil, você vai precisar de muito brigadeiro, mas seu retorno vai ser tipo fênix. Bola pra cima, parte para outro, mas dessa vez, por favor, sem ser amigo!
Lucky (feat. Colbie Caillat)
SIM, deu certo! Você é um(a) sortudo(a) e eu realmente não sei o que dizer, nunca cheguei nesse nível... Boa sorte!
E ai, você tem algum hino deprê ou algo que lembre o seu momento FRIENDZONE? Compartilhe com a gente!
Tradução de Paulo Henriques Britto A arte de perder não é nenhum mistério; Tantas coisas contêm em si o acidente De perdê-las, que perder não é nada sério. Perca um pouquinho a cada dia. Aceite, austero, A chave perdida, a hora gasta bestamente. A arte de perder não é nenhum mistério. Depois perca mais rápido, com mais critério: Lugares, nomes, a escala subseqüente Da viagem não feita. Nada disso é sério. Perdi o relógio de mamãe. Ah! E nem quero Lembrar a perda de três casas excelentes. A arte de perder não é nenhum mistério. Perdi duas cidades lindas. E um império Que era meu, dois rios, e mais um continente. Tenho saudade deles. Mas não é nada sério. – Mesmo perder você (a voz, o riso etéreo que eu amo) não muda nada. Pois é evidente que a arte de perder não chega a ser mistério por muito que pareça (Escreve!) muito sério. Quis postar esse poema como complemento da resenha que eu fiz aqui pro blog do livro "Cartas de amor aos mortos", pois em muitos momentos a personagem cita a Bishop e esse seu poema célebre. Acho que esse é o grande mistério da vida: nos perder, para nos encontrar. Nos percamos um pouquinho a cada dia para poder nos completarmos e não devemos nos desesperar com as perdas, elas não são um mistério, com o tempo aprendemos a viver com elas. Logicamente que umas vão doer mais que outras, mas perder faz parte da vida.