Dizem
que quanto mais velha você fica, a tendência é ficar ainda mais emotiva. Fiz 20
anos e acho que já estou entrando nessa estatística. Textos, frases, livros,
filmes, músicas, conversas e qualquer meia dúzia de palavras, às vezes me fazem
chorar feito um bebê.
Recebi
um link essa semana, que me direcionou a um vídeo que me deixou muito
emocionada. Quase ninguém sabe, mas eu sou uma recém-estudante de letras,
acabei de mudar de curso e qualquer forma de expressão tem me encantando muito.
O
vídeo em questão é de um grupo de poetas, chamado button poetry – procurem pelos
outros vídeos no youtube. Eles mesmos escrevem seus poemas e através de
apresentações faladas, eles vão dando aos seus poemas toques de prosa. E em uma
das apresentações do grupo, o poeta Neil Hilborn, apresentou um poema sobre o amor de um homem com TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo). Logicamente, o resultado não poderia ser diferente e
arrancou de mim, lágrimas que até agora não sei explicar muito bem.
A
ideia de amar já é algo enlouquecedor, acrescentam a isso, as singularidades,
as especificidades de uma pessoa com TOC. (“TOC
é um transtorno mental caracterizado por padrões de comportamentos e
pensamentos repetitivos que representam significativo sofrimento para o
indivíduo. Alguns dos sintomas
são, obsessão, compulsão. Algumas pessoas que possuem TOC conseguem reconhecer
o problema e tem consciência dele, conseguem até controla-lo, mas nem sempre é
assim, em alguns casos o indivíduo tem vergonha e prefere manter em segredo, se
contar para ninguém e nem procurar ajuda profissional.”)
Assistam ao vídeo e se
apaixonem junto comigo!
O que é interessante é o desespero que ele transmite sobre a injustiça do amor, não poder fugir de algo que o fez sentir-se bem, que o mudou completamente e o fez deixar à porta aberta e às luzes acesas, para que ela volte..
ResponderExcluirConcordo com você. A verdade com que ele consegue transmitir influencia diretamente nos sentimentos da pessoa que assisti e quando chega ao final, e ele fala que deixou a porta aberta e as luzes acessas por causa dela, é como se ele tivesse "superado" por ela!
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